domingo, 30 de dezembro de 2012

10 regrinhas para fotografar com seu ídolo


Depois de 10 anos trabalhando com colunismo social e convivendo com o meio artístico, pude observar alguns detalhes que nos ajudam a nos aproximar melhor de artistas renomados para fotografar. Por isso, resolvi dar algumas dicas de como proceder para que você consiga uma bela foto com seu ídolo, sem importuná-lo, e ele ainda poder lhe retribuir o carinho.

1 - Seja educado (a) e simpático (a);

2 - Controle suas emoções: não seja eufórico (a) e não grite;

3 - Não se dirija imediatamente ao artista. Procure falar primeiro com o produtor dele ou da banda para pedir autorização para a foto;

4 - Não agarre o artista. Eles não gostam. No máximo, fique próximo para a foto e se ele der a entender que pode abraçá-lo é que você pode fazê-lo. Alguns artistas tem alergia a alguns tipos de perfume, por isso não gostam de ser abraçados.

5 - Fale com ele (a) dizendo seu nome e da satisfação em conhecê-lo (a);

6 - Olhe no olho e dê um sorriso contagiante;

7 - Não puxe conversa com o artista, só se ele (a) assim o fizer;

8 - Não peça nada do artista (ex. lembrança como toalha ou qualquer outro objeto);

9 - Se tiver algum presente para entregá-lo, faça isso e diga: "este é um presente que demonstra todo meu carinho por você". Ele (a) ficará feliz e irá agradecê-lo (a);

10 - Após a foto, agradeça, parabenize-o pelo show e saia imediatamente.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Minha vida é multicolorida



Por várias vezes as pessoas me perguntam: você é azul da cor do céu ou amarelo da cor do ouro?
Demorei a responder, porque fiz uma grande reflexão.
Poder, riqueza, brilho e beleza nos remetem a ouro, que também está no radical do meu nome. Lembrei-me do quanto as pessoas sentem-se felizes por ostentarem a riqueza e o poder que o ouro revela.
E o céu? Ah! O céu... lembra-me liberdade... vontade de voar, desejo do homem conhecer o mundo com mais facilidade, através de vôos aéreos.
Então pensei: por que não posso ser multicolorida? O amarelo do ouro e o azul do céu contem em si sua simbologia de beleza e felicidade. Além, claro, da simbologia das outras cores primárias que temos ao nosso redor.
Que tal o verde das matas? Ela nos mostra a grandiosidade do universo de beleza ambiental em que nós temos o privilégio de viver.
E o preto do asfalto, que nos abre várias possibilidades de viagem pelo mundo?
E o vermelho do sangue? Ele pulsa em nossas veias e nos dá a manutenção da vida.
O branco da paz nos faz ter uma melhor convivência com o próximo, amando e sendo amada e sem discussões banais, que nos fazem perder o semblante da felicidade em nosso rosto.
Já o marrom nos lembra São Francisco, que em sua mais importante oração nos diz: “Onde houver ódio que eu leve o amor...”
Então, agora posso responder com convicção: sou mesmo MULTICOLORIDA e vivo minha vida precisando de todas as cores e do que elas representam para buscar o caminho do bem e ser feliz.
Fica a dica!


Cansei de ser adulta



Hoje em dia me sinto tão só e tão carente, porque não tenho a ti, “anjo da terra”. Na verdade, queria saber por que tive ficar praticamente sozinha no mundo. Sinto falta de carinho, de apego, de colo, enfim... de você, anjo que se foi.
Quando caía, cortava o dedo, ou até tirava uma nota baixa na escola, tu estavas ao meu lado, me dando força para prosseguir, desviando as pedras do caminho.
Mas cresci... e com o tempo vieram as responsabilidades e o teu desaparecimento carnal.
Às vezes me sinto tão frágil e não sei se sou capaz de “ser a adulta responsável” ou se sou apenas uma “adolescente, com seus medos e traumas”.
Sinto-me tão mal nesta situação, nesta idade onde as responsabilidades assombram a porta da nossa vida. Queria que a minha porta fosse de concreto e ferro para que nunca conseguissem adentrar.
Agora sim, percebo como o mundo adulto é desafiante, chato, cheio de responsabilidades e/ou pessoas más.
O pior de tudo é quando não temos o anjo forte para nos acalentar do sofrimento e da dor que nos arrebata.
Alguém aí possui uma porção mágica para voltar a ser criança? Quem tiver, pode me dizer que eu compro.
Cansei de ser adulta!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Corrinha: nossa guerreira



Sabe aquelas pessoas que vem ao mundo para cuidar? É... CUIDAR no sentido literal da palavra (Ter cuidado, tratar de, assistir, aplicar a atenção).

Pois é, esta pessoa veio ao mundo no dia 13 de setembro de 1933, na cidade de Ibiapina-CE, e recebeu o nome de Maria do Socorro Carvalho, ou carinhosamente... Corrinha. Mulher guerreira que nunca se deixou abater pelos desafios e problemas que a vida lhes impôs e que nunca, num só dia, soube o que significa a palavra tristeza ou depressão.

Não é para qualquer pessoa passar por tudo que ela já passou. A começar pela perda iminente do noivo, 20 dias antes do casamento, e pelo qual tinha um grande amor, até hoje eternizado em seu coração.

Sempre teve uma vida voltada ao desprendimento em ajudar. Primeiro, sua irmã, com a qual sempre viveu, depois que seus pais faleceram. A irmã passou 13 anos numa cadeira de rodas, depois de um AVC, que a deixou paralítica e sem o movimento dos membros superiores. Lá estava a Corrinha, fazendo de tudo para que o olhar de sua irmã sempre brilhasse de alegria, mesmo no momento de maior adversidade. Mais uma perda em sua vida: sua irmã se foi. Agora lhe restava cuidar do cunhado, que havia ficado viúvo e cego; e da irmã adotiva, que começou a sofrer de depressão após a separação do esposo.

Corrinha sempre firme em suas convicções e certezas da importância sublime da vida, dava sempre conselhos à irmã, que não a atendeu e “se foi” por vontade própria.
Com sua sinceridade à flor da pele, ingenuidade aparente, autenticidade no discurso e espontaneidade que lhe é peculiar, disse quando sua irmã adotiva se foi: “Que boba esta criatura em perder a própria vida, coisa mais importante que existe”.

Além dos diversos irmãos que já se foram, a última perda foi de seu cunhado em 2010.
Agora somos nós duas: ela, a guerreira; e eu, a pessoa que mais precisa dela, a pessoa que mais a ama e a pessoa que a acha mais importante no mundo.

“Encaliçada” das perdas e sofrimentos, nunca se abateu por nada e está sempre com uma piada ou uma prosa (como ela mesma diz) na ponta da língua.

Seus maiores tesouros somos nós: eu; meus irmãos Wilson, Aurilson e Aurizélio, minhas cunhadas Samia, Viviane e Claudilene; e meus sobrinhos Benjamim, Celine, Lorena e Arthur; sua família postiça, mas ao mesmo tempo verdadeira, por está sempre que podemos em sua companhia. Ver seu sorriso é nossa maior felicidade.

Mas você quer fazer uma visitinha à Corrinha?? Pois não vá à noite. Como boa noveleira, ela detesta perder um capítulo sequer de suas novelas. Fica a dica!

Esta é nossa guerreira, que apesar de não ter tido esposo e filhos de verdade, sempre teve sua família, que lhe dar muita importância e quer ouvir ainda suas prosas por muitos anos.

Corrinha, te amamos muito!

Seus eternos filhos: Auricélia, Wilson, Aurilson e Aurizélio.








quinta-feira, 19 de julho de 2012

Meu estilo é este, e daí?


Só por hoje S2?



Só por HOJE queria um namorado pra me apertar, me abraçar, fazer carinho... Só por hoje, alguém pra xingar e pedir desculpas em seguida... Só por hoje um homem cheiroso, gostoso e sexy... Só por hoje... enfim.... queria AMAR. Mas SÓ POR HOJE.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Discurso de Agradecimento pelo Título de Cidadã Piripiriense




Senhoras e senhores, boa noite!

É com inenarrável satisfação e felicidade que hoje posso gritar ao mundo: SOU CIDADÃ PIRIPIRIENSE! Isso muito me orgulha, pois amo esta terra que escolhi para morar, estudar, trabalhar, viver e ter amigos-irmãos, pois todos sabem que aqui “cada amigo é um irmão”. Eu bem sei disso, já que irmãos de sangue só possuo três: Wilson, Aurilson e Aurizélio. Este dois últimos são piripirienses e residem na terrinha. Já os demais (e são muitos – me referindo aqui aos amigos) fazem parte do meu dia-a-dia, seja nos momentos de tristeza, alegria, decepção ou conquistas. A estes piripirienses, obrigada pela amizade. Em especial, agradeço ao amigo vereador Nanam pela indicação de meu nome e aos demais vereadores pelo título ora a mim concedido.

Obrigada pela presença dos meus familiares: mano Aurilson, cunhadas Sâmia e Viviane, meu sobrinho-afilhado Benjamim, minha tia-mãe Corrinha, minha primeira amiga piripiriense, Cintia Bento, amigos convidados Paiva Filho, Marcos Nere, Hellany Alves e Dr. Alexandre Bandeira; e demais amigos-irmãos aqui nesta noite.

Mas me pergunto sempre: que é realmente ser piripiriense? Fiquei pensando em tanta coisa que me faz ser piripiriense, desde o momento que cheguei aqui, no ano de 1986. Para ser piripiriense, penso eu, que precisa vivenciar algo da cidade que nos faça ter saudades em qualquer lugar por onde andarmos? Lembrar das bonitas paisagens naturais como o açude Caldeirão, Açude Anajás, Cachoeira do Bota-fora, Cachoeira da Conceição; das paisagens urbanas como o Morro da Saudade, Praça de Eventos, Praça da Bandeira, Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, Av. Tomaz Rebelo; dos eventos religiosos como Semana Santa e Procissão de Nossa Senhora dos Remédios; dos eventos festivos como Folguedos, Pirifolia, Festival de Humor e Arte; dos jogos do 4 de Julho no estádio Ytacoatiara; dos shows de humor dos nossos grandes mestres do humor: João Cláudio Moreno, Amauri Jucá e Dirceu Andrade; de artistas como Clea Resende, Francisca Paiva, Márcio Ângelo, Fabiano Melo, Joel Floriano, Vagner Cardoso, Wagner Santos, Douglas Araújo, Difi; de bandas como Os Dragões, Mistura Fina e Desejo Musical. E principalmente sentir saudade do que já não existe mais: Colégio Frei Jordão, Colégio das Irmãs, Cassino 4 de Julho, Praça dos ricos e dos pobres para passear aos domingos (digo Praça da Bandeira nos anos 90), Parque de diversão para crianças no Parque Curumim, onde brincava na infância. Enfim, tudo isso, resgatado da Memória, me faz ter certeza de ser piripiriense.

E já perceberam como é bom sermos piripirienses? Porque somos únicos, somos amigos, somos irmãos, somos hospitaleiros e somos, principalmente abençoados por Nossa Senhora dos Remédios. Obrigada!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dia dos Sanfoneiros em Piripiri: recordações e nostalgia

Nunca algo em Piripiri me fez refletir, me deixou tão emocionada e nostálgica como a Procissão dos Sanfoneiros que aconteceu dia 12/06/2012 pelas ruas do centro da cidade.

Foi algo inesquecível: uma homenagem belíssima a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, como ninguém havia feito antes, com músicas que tocaram meu coração.

Ah... Luiz Gonzaga, minha infância foi toda te ouvindo, principalmente nas viagens a Canindé, quando íamos no carro do meu avô e ele sempre tinha uma "fita cassete" com as melhores músicas do Rei do Baião.

Vagner Ribeiro interpretou uma das que mais me emocionou: "Estrada de Canindé"... ai.. ai... que bom... que bom... que bom... que é... uma estrada e uma cabocla no sertão de Canindé... Esta música jamais sairá da minha memória dos tempos de infância... dos tempos em que eu tinha meu avô, nascido no mesmo ano de Luiz Gonzaga e seu fã incondicional. São momentos nostálgicos, porque jamais viverei novamente aquilo está guardado em minha memória: família reunida com destino a Canindé... Quanta Saudade.

Parabéns Luiz, pelo seu legado e obrigada, Senhor, por eu ter nascido numa época em que ainda se ouviu um bom forró com letra inesquecível.






Viro Fera


Guarda-chuva


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Nosso texto da vida pode ter ponto final sim



Esta semana uma amiga escreveu em seu facebook: “sabe,eu acho que não sei fechar ciclos ,colocar ponto final. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou relevando, eu vou...e continuo indo, assim desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos.”

Pensei comigo mesma: pela experiência como professora de redação e com uma vida cheia de encontros e desencontros, tive que discordar. Claro que podemos colocar ponto final sim e recomeçar um novo texto, até no topo de uma nova página.

Muitas vezes nos esquecemos de colocar o ponto e virar a página, porque achamos bonito o discurso do texto, ou até mesmo nos deixamos enganar pelo que ele está nos proporcionando naquele momento, e muitas vezes até por sentirmos carência.

O texto, na maioria das vezes está cheio de metáforas, ironias, metonímias, figuras de linguagens muitas vezes utilizadas por poetas que “fogem” da realidade como forma de escapismo de suas vidas. E ele (o texto) só tem sentido quando chega ao leitor, ou seja, é a recepção das ideias, que fazem dele ser um texto ou não.

Pensemos, então, em como queremos que este texto seja escrito no livro de nossa vida, mas pensemos com coração e razão em um nível só, analisando e observando onde podemos colocar vírgula e onde devemos colocar ponto final. Claro que este é mais difícil, talvez por sempre que optamos por mudanças drásticas, estamos vulneráveis a sofrer um pouco por causa disso. Mas não devemos nos deixar levar pela leveza, pelo comodismo ou até mesmo, como dito no início, pela carência.

Façamos de nós mesmos escritores de nossa própria história, de nosso livro, de nossos textos e comecemos a utilizar TODOS os sinais de pontuação para que, assim, possamos nos livrar do que nos causa tristeza ou solidão. Vá ao topo, recomece... E como diz o eterno mestre Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Auricélia Brito Silva – Quem não se deixou encantar por ela?



Algumas pessoas são capazes de contagiar as outras aonde chegam, mas ainda tem aquelas que, além disso, nos tratam com tanto carinho e atenção que parecem que somos amigos há muito tempo. A Coluna não poderia estar falando de outra pessoa, a não ser de Auricélia Brito. Meu Deus, como uma criatura dessas mexe com tanta gente, tem tantos amigos e por onde vai, arrasta uma multidão. Não fosse só isso, tudo bem, mas essa pessoa agradabilíssima que é ‘doutora’ em rede de contatos, é ainda uma competente professora de português, especializada em redação para vestibular, é colunista social, muito requisitada, faz ainda cerimonial para eventos e o que aparecer. A Coluna não teria como negar uma pontinha de inveja, claro, bem saudável, para reconhecer a colunista de sites do ano de 2011, a querida Auricélia Brito.

Por Dideka

quarta-feira, 28 de março de 2012

Discurso de paraninfa para a turma de Letras-Português de Pedro II


Boa noite!

Peço licença para, neste momento, dirigir-me aos formandos, os quais tive a imensa satisfação de fazer parte de suas vidas por 2 anos, enquanto ministrava aulas em sua turma e cuja formatura nos deixa extasiados de felicidades, mesclados com uma certa saudade, pela separação inevitável e necessária.

Quando soube da notícia de que tinha sido escolhida como paraninfa da turma fiquei imensamente feliz pelo reconhecimento de um período de convivência que tivemos juntos, de amizades, afetos e não apenas da relação educando-educador. Na verdade foi uma relação de irmãos, Filhos da Linguagem.

Foram noites e noites de troca de conhecimento, de alegria pela busca do saber, de leitura e releitura dos grandes nomes da literatura, tudo com o objetivo do sucesso e do tão sonhado diploma. Diploma este que não deve constar em vossas casas apenas como um assessório pendurado na parede ou mesmo guardado, e sim levado adiante na troca de conhecimento com a sociedade estudantil que vos espera com a ânsia de aprender mais e mais, e assim dar continuidade ao ciclo que se inicia diante de vocês: o da educação como forma de conseguir sempre o melhor, o bem-estar, de vencer na vida.

Cada um de vocês que hoje está aqui, recebendo o grau e se tornando licenciado em Língua Portuguesa é porque persistiu e lutou. A luta foi árdua, eu sei. Quantos não tinham que se deslocar de suas residências em outras cidades para estar aqui, quantos deixaram filhos (seus maiores afetos) nas mãos de outros, quantos abdicaram das raiações, quantos enfrentaram dias de chuva, enfim... foram muitos problemas a serem superados, mas o gostinho da vitória apaga da memória os sofrimentos e dá lugar ao êxtase da batalha vencida.

E lembrem-se: Todos vocês são vitoriosos e quisera eu, como ser humano, ter as qualidades que todos vocês juntos tem, para fazer o mundo cada vez mais melhor e mais feliz. Em cada um, há muitas. Mas vamos às mais marcantes, enumeradas por esta que vos fala, e que teve o imenso prazer de poder observar tudo isso vindo de vocês.

Cada ser humano deveria ter em si pelo menos algumas das qualidades relacionadas a seguir, extraídas (as mais marcantes, claro) destes campeões que estão aqui.

São elas: a Discrição do Anécio; a Calma da Carliane; a Generosidade do Cleandro; a Modéstia do Filipe; a Competência da Francisca Maria; a Solidariedade do Barroso; a Humildade do Assis; a Perseverança da Girleida; a Dinamicidade do Bacelar; a Perspicácia do Hermilane; a Criatividade da Iarasmim; a Dedicação da Janaína; a Sinceridade da Joana; a organização da Jocinete; a Determinação do Acácio; a Habilidade do Moacy; a Persistência da Lidiane; o Humor do Limarcos; a Honestidade do Marciel; o Respeito da Conceição; a Simpatia da Fátima; a Alegria da Fernanda; a Inteligência da Rosário; a Exigência da Maryane; a Lealdade da Marli; a Autenticidade da Mônica; O espírito prestativo da Nayra; a Liderança da Neyla; a Responsabilidade da Núbia; o Companheirismo da Patrícia; a Amizade da Rosa Helena; a Sabedoria do Thiago; a Coragem do Vagner; a Compreensão da Valesca; e a Versatilidade do Victor.

Olha só o quanto fomos agraciados de coisas boas nesse período. Tivemos a oportunidade de conviver com todas estas qualidades, mescladas muitas vezes de alguns defeitos, mas tão insignificantes que não tivemos tempo para levarmos em conta. As qualidades se sobressaíram e com certeza, de hoje em diante, estarão mais avivadas em nossos comportamentos, em nossas memórias. E isso vai nos acompanhar pela vida inteira.

Hoje, aqui, estamos vivenciando apenas mais uma etapa cumprida neste caminho de busca incessante, que é o do aprendizado. Ele é árduo, mas quem tem coragem e perseverança vai longe.

Outro ponto crucial: não vamos deixar nos abater pelos discursos que empobrecem a carreira do professor. Somos educadores e mais que isso: temos consciência de que podemos fazer algo de bom para ajudar e engrandecer nosso país através da educação, que ainda é a mola precípua e propulsora do desenvolvimento de uma nação.

Fim da caminhada? Não... apenas de uma etapa. Etapa esta, vencida com todo merecimento, seja pelo esforço desprendido, pelo conhecimento expandido, pela garra e pela determinação do triunfo, enfim.

Meu desejo a todos é simplesmente um: SUCESSO...

Parabéns, Filhos da Linguagem!

Obrigada!

domingo, 25 de março de 2012

Três grandes artistas brasileiros que se resumem em: orgulho, ensinamento e saudade



Falar em arte no Brasil é algo fácil até porque temos um acervo muito grande de magníficos artistas que se destacam pelo seu potencial não só em nosso país, mas até internacionalmente. Lendo um livro de memórias do nosso escritor Monteiro Lobato, tive a ideia de escrever esta crônica como uma forma de homenagear estes três grandes artistas: Chico Anysio, Luiz Gonzaga e Monteiro Lobato, os quais sou fã incondicional.

Já dizia um estudioso: “Uma obra de arte só se transforma e é uma verdadeira obra de arte quando o público a reconhece”. E isso não faltou a esses três grandes artistas de nosso país e que tanto nos orgulharam e nos orgulham em qualquer tempo e qualquer época.

O último que se foi, bem recente (2012), Chico Anysio, marcou o nosso país com seu humor, suas centenas de papeis, que antes de nos fazerem rir, nos faziam pensar e refletir sobre os mais diversos conflitos e problemas de nossa sociedade. Foi um humorista completo, dinâmico e que aproveitou cada segundo da vida fazendo os outros sorrirem. Como ele mesmo disse: “não tenho medo da morte, tenho pena de morrer”, nós também ficamos triste com sua partida por não sermos mais agraciados com sua arte humorística.

Luiz Gonzaga (Lua) foi o artista da música (cantor, compositor e sanfoneiro), o responsável por fazer a divulgação do nosso forró para todo o Brasil e, porque não dizer, para o mundo. Foi-se há algum tempo, em 1989. Mas sua voz e suas canções chamaram a atenção, tanto pela poesia quanto pela melodia do verdadeiro forró nordestino, seja ele o baião, o xote ou xaxado (suas marcas). O melhor de tudo é que tive uma infância ouvindo esse mestre e me orgulho disso: das verdadeiras e mais bonitas letras de forró de que se tem notícia até hoje.

O último, porém não menos importante artista brasileiro está inserido nas letras, na literatura. Trata-se do nosso “lutador por um Brasil independente”: Monteiro Lobato, que se foi em 1948. Ele foi o poeta das críticas e sátiras, através de seus romances cheios de figuras popularmente brasileiras, como o Jeca Tatu. Mas não se pode deixar de destacar também seus personagens infantis, como as que estão no Sítio do Pica-Pau Amarelo: Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta e Visconde de Sabugosa... que até hoje permeiam a fantasia das crianças.

Três artistas completos: não se pode negar... Perdê-los não foi fácil, porque sabemos do seu imensurável valor para nossa sociedade. O que fica são os seus ensinamentos e a saudade, que é constante, mas que pode ser amenizada através da audiovisualização de programas, como no caso de Chico Anysio; na audição das músicas do “Velho Lua”; e na maravilhosa leitura do escritor Monteiro Lobato. Fica a dica!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Proibido não! Inevitável!


Um bordão muito conhecido por todos e que está sempre na boca das pessoas é: "o proibido sempre é mais gostoso". Analisando a palavra PROIBIDO, podemos aqui ser um pouco mais ampla:

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra PROIBIDO significa: que não é permitido; interdito, defeso, vedado.

No entanto, se formos analisar o que fazemos de proibido, não é porque temos a noção de que tal ato ou fato o seja, mas porque o inevitável acontece. Ou seja, precipuamente estamos agindo sem pensar e só damos conta do proibido quando já temos agido.

Assim é nossa vida de amores e paixões, cabendo tão somente a ela este jargão e esta explicação.

Devemos admitir: é inevitável. Não mandamos no coração. Quando nossos olhos penetram na alma de outra pessoa, chegando ao seu coração e sugando-lhe o desejo, já não temos mais o que fazer e o inevitável acontece: a paixão imediata... o desejo ardente...

Esta relação só se torna proibida a partir do momento em que se conhecem "posteriormente" os envolvidos.

Não é que "proibido seja gostoso", mas é o inevitável que se torna mais emocionante e "justificável".

Portanto, se puder, evite! Se não, aproveite e seja feliz. E não esqueça: ninguém pode julgar você por tal ato, a não ser você mesmo (a), através de sua consciência.


Inveja: tire esta pedra do seu caminho e seja feliz

A inveja é algo asqueroso que o ser humano adquire ao longo da vida quando seus desejos são materializados por outras pessoas.

Na grande maioria dos casos, estas ocorrências não fazem bem à pessoa que sofre desse mal, pois a preocupação com a vida do outro pode prejudicar, refletindo nos seus atos, de forma arrebatadoramente maléfica.

Muitas pessoas sofrem de inveja de outras, mesmo estas não lhes dando motivo algum. Explico melhor: as pessoas invejadas geralmente são pessoas que vêem a vida de uma forma simples, onde a felicidade é vista em fatos minúsculos diante do universo.

O que acontece é que o invejoso não ver o mundo pelo mesmo ângulo que os outros. Geralmente é uma pessoa que está sempre de mau humor, é pessimista, não curte a vida da maneira mais simples e intensa possível, está sempre querendo ver o mal do outro por achar que não está na mesma situação ou se achar incapaz para tal. E pior: geralmente é uma pessoa sem fé.

Existe um remédio para os INVEJOSOS?

Digo que o remédio está dentro da própria pessoa. Só ela tem o próprio antídoto. Só ela é que pode se dar conta de que não é observando e querendo viver a vida do outro para ser verdadeiramente feliz. Como diz o psiquiatra Augusto Cury: "Você precisa sair da plateia, sendo apenas um expectador, para se tornar o ator da própria história no palco da vida".

Além do mais, a fé é outro ponto importantíssimo para que se consiga o objetivo de viver a própria vida, sem ter este pecado.

Pense nisso: deixe a inveja de lado e viva a vida da melhor forma possível, mesmo encontrando as mais duras pedras. Aliás, retire-as do caminho, construa uma escada para o sucesso e seja feliz!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Que não seja apenas virtual...



Todo mundo já sofreu por amor. Isto é fato. E cada vez que isso acontece é como se uma pá de cimento fosse atirada ao nosso coração, pois ele vai se petrificando, ficando cada vez mais endurecido e de difícil penetração para um novo amor.

No entanto, quer queira, quer não, ainda existe a esperança da felicidade em está com alguém... aquele príncipe que nem precisa vir de cavalo branco e muitas vezes também nem está tão perto de nós.

Com certeza, todos já ouviram falar dos amores virtuais... xiiii e como, não é mesmo? Pois bem, eu já tive alguns, mas que não se concretizaram. No entanto, um em especial, já existe na minha realidade há mais de dois anos. E-mails, mensagens via facebook, twitter, celular, ligações dão um ar de paixão a algo que nem sei se é real.

Sei que ele ainda não é palpável e aí está a dúvida cruel: de se colocar alguém cá dentro do coração, que nem sei se existe. Mas o ser humano é assim: vive de expectativas, pensamentos positivos e, emocionalmente falando, tem sempre aquela esperança da felicidade eterna.

Sei que nossos corpos estão a mais de 2 mil quilômetros de distância, mas nossos corações estão bem próximos, pois os sentimentos não se definem por aspectos físicos, mas por momentos, diálogos, sussurros, mesmo que virtuais.

E aí está a essência de tudo o que o mundo virtual pode nos legar: o positivo ou o negativo. E fico aqui na esperança do positivo, porque é inenarrável agora os momentos de tristeza e decepções pelos quais já passei e que invadiram meu coração com objetivo de destruição.

Pensamento positivo eu tenho. E me pergunto: será que é você? Será que mais uma vez não estou me enganando... enganando meu fadado e petrificado coração???

A única esperança que tenho cá dentro é o da felicidade eterna com alguém. E que tal ser você?

Só tenho pra te dizer isso: me faz ver que você é único, é meu, é a minha felicidade, é o meu viver... que tal?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Família e educadores na disseminação de um bom caráter


Percorrer uma vida inteira dignamente com um bom caráter e uma boa moral é para poucos. Sabemos que a sociedade é cruel, às vezes, com quem tenta ser certo demais. Mas aí vem o questionamento que devemos fazer subjetivamente: deve-se seguir o que a sociedade dita ou nossas próprias convicções e ensinamentos sobre o que é certo?


De certa maneira, tornas-se até difícil não sermos influenciados, já que a todo momentos somos bombardeados por informações que, muitas vezes, nem temos tempo para refletir se é certo ou errado. Como por exemplo, tentar se sobressair em determinadas provas para conquistar algo, derrubando outras pessoas. Muitos acham isso simples e nem imaginam que podem ter conseqüências desastrosas.


Como um bom exemplo de caráter irreversível temos o personagem Sedwick Bell, do filme “O Clube do Imperador”. Um jovem sem escrúpulos que tenta burlar um concurso de perguntas na escola em que estuda. O professor, responsável pelo concurso, até tenta mudar seu comportamento ao longo do tempo, mas percebe, pela segunda vez em que o faz, que o jovem tem um caráter deformado por causa das circunstâncias da sua vida e principalmente do acobertamento de seu pai, que não admite a interferência de terceiros na educação do mesmo.


Caráter e personalidade é algo que pode ser moldado sim, mas não pela sociedade em geral, que tenta ditar regras. Mas por pessoas sábias, geralmente familiares e educadores, que sabem discernir e disseminar comportamentos benéficos nas crianças e adolescentes.

A justiça que não falha: nossa consciência




































Às vezes deparo-me comigo mesma me perguntando por que Deus me coloca tantas provas no meu caminho. Se eu fosse um Machado de Assis da vida, o poema teria que ser modificado porque não há apenas UMA, mas VÁRIAS PEDRAS NO MEIO DO CAMINHO (risos).

Em 2011 aconteceu algo que me deixou chocada: fui acusada por algo que não fiz. Uma pessoa foi acidentada, mãe de uma aluna minha e eu fui tachada pela irmã desta de irresponsável e burra nas redes sociais e sites da internet. Pior ainda: ela trouxe à tona um problema antigo e resolvido, para o momento presente, fazendo com que me sentisse super mal e sem compreender o que estava acontecendo.

Só pude compreender o episódio no dia seguinte, quando a mesma admitiu o seu erro, contando-me o que realmente havia acontecido e me pedindo desculpas. Em seguida, agi em busca dos meus direitos, já que alguém os tinha ferido. Soube pelo meu advogada e pelo promotor de justiça que poderia entrar com dois processos contra esta pessoa: um por danos morais e outro por calúnia e difamação (onde ela poderia pegar de 6 meses a 2 anos de prisão).

Depois de 3 dias conversando com meus familiares e orando a Deus para decidir o melhor para minha vida, veio a decisão. Confira na íntegra, a minha resposta a ela:

“................ , eu refleti muito para tomar a decisão mais acertada para minha vida e, sobretudo para que eu pudesse ficar em paz com minha consciência.

Mandei o caso para meu advogado particular, para um amigo advogado que faz parte da OAB e para um promotor de justiça analisar e me dizerem o que poderia ser feito. Todos foram enfáticos: “você pode impetrar uma ação penal contra a pessoa que lhe injuriou e ainda entrar com uma ação de indenização por danos morais contra a mesma”.

Refleti muito e, claro, que a minha vontade era esta. Não como forma de vingança, mas como forma de ratificar e assegurar um direito a que me pertence: o de defender a minha moral e meu nome perante a sociedade em que vivo.

No entanto, conversando com minha família, e é a eles que devo a maior satisfação da minha vida, decidi NÃO IR ADIANTE, até porque eu penso que você está sofrendo e irá se lembrar pro resto da vida o mal que me causou: ter me acusado e afirmado tamanha injúria à minha pessoa.

Sou católica fervorosa e não te desejo mal. Apenas sei que o maior advogado das pessoas é Jesus Cristo. Só ele pode julgar.

Mas quero que saiba que me fez muito mal, principalmente levando à tona um sofrimento ao qual já tinha passado, e que foi comprovado na justiça que não tive culpa.

Tudo isso, eu só espero que sirva de lição para você, sua mãe e pessoas em geral que nunca podemos julgar ou afirmar algo sem ter certeza, porque isto pode causar não só prejuízos materiais, mas acima de tudo e, principalmente, danos psicológicos que jamais serão curados.

No mais, peço somente que jamais (nem você e nem sua mãe) me procurem para ter contato físico ou verbal, porque EU NÃO QUERO. E ESPERO TAMBÉM QUE RESPEITEM A MINHA DECISÃO.

Quando tiver um tempo, observe novamente as palavras que você usou (nos prints em anexo) e leia o que diz os artigos 138, 139 e 140 do Código Penal Brasileiro, para ficar a par do que poderia acontecer a você ou qualquer outra pessoa que cometesse o seu mesmo erro.

Para tanto te envio até um link:

http://www.safernet.org.br/site/prevencao/orientacao/calunia

E te deixo também aqui os direitos e deveres do ciclista para você mostrar e lê para sua mãe:

Direitos do ciclista:

- Trafegar em vias seguras e sinalizadas, com infra-estrutura adequada;

- Ter à disposição, equipamentos de segurança acessíveis e seguros, com baixo custo;

- Ter à disposição, ciclovias ou ciclo faixas;

Deveres do ciclista:

- Trafegar nas ciclovias e ciclo faixas. Onde elas não existirem, andar próximo ao meio-fio;

- Afastar-se ao máximo do fluxo de veículos quando trafegar acostamento das vias;

- Trafegar sempre no mesmo sentido dos veículos;

- Prestar atenção às curvas, cruzamentos e pontos de ônibus;

- TER CUIDADO AO PASSAR POR CARROS ESTACIONADOS: AS PORTAS PODEM SE ABRIR E CAUSAR ACIDENTES;

- Nunca pegar carona na traseira dos veículos;

- Usar roupas claras à noite, para ficar mais visível aos motoristas;

- Sinalizar suas manobras: virar à direita, à esquerda ou parar;

- Quando em grupo, seguir sempre em fila única;

- Usar capacete;

- Lembrar sempre que joelheiras, cotoveleiras e luvas reduzem o impacto e o risco de ferimentos graves e que devem ser usados;

- Utilizar adesivos reflexivos na roupa e na bicicleta;

- Não andar de bicicleta depois de consumir qualquer bebida alcoólica

Equipamentos obrigatórios para todas as bicicletas:

- Campainha;

- Espelho;

- Refletores dianteiros, traseiros e nos pedais.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Uma amizade que veio para ser eterna



Uma das melhores coisas da vida são as amizades que conquistamos a cada dia. E isso aconteceu mai uma vez comigo, por acaso, num passeio ao Delta do Parnaíba, quando conheci o administrador, turismólogo, mochileiro e blogueiro mineiro Wanderlei Queiroga.

No último final de semana, a convite desta colunista, o mochileiro esteve visitando Piripiri e durante três dias fotografou e filmou as belezas de nossa terrinha para o seu site Mochileirotv.com. O site é voltado para o turismo alternativo. Dentre os pontos visitados: Caldeirão, Complexo Turístico Morro da Saudade, Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Praça de Eventos, Cachoeira do Bota Fora e Parque Nacional de Sete Cidades (que fica entre os municípios de Piracuruca, Piripiri e Brasileira).

Wanderlei é formado em Administração, com pós-graduação em Business International e mestre em Gestão estratégica em Hospitalidade. Atualmente reside em São Paulo, mas já visitou mais de trinta países em busca de roteiros turísticos interessantes. Pela primeira vez no Nordeste, ele nos confessou: “Estou adorando o nordeste. Quem sabe não vou morar em alguma capital nordestina”.

Simpático e carismático, Wanderlei fez amizades em Piripiri e disse que pretende voltar à terrinha em breve. “Quando alguém me perguntar que cidade do interior do nordeste eu mais gostei, vou dizer: Piripiri. Adorei a cidade, adorei as pessoas.”

Adoooooooooorei conhecê-lo e tenho certeza de que tudo que conversamos e descobrimos um do outro fará com que nossa amizade seja eterna.

Te amoooooooooo, meu amigo!