sábado, 23 de janeiro de 2016

Amor Explosão



     Ele vem e me diz: "Amor... isso é bom que fique só entre a gente. Quando muitas pessoas ficam sabendo, não dá certo."
     E por que não dar certo? Se não der certo, é  porque ou sem ninguém saber ou com todo mundo sabendo jamais iria dar certo.
     O amor dar certo visto por um, por dois, por dez e até por mil, porque quando é verdadeiro, nada e nem ninguém impede.
      Muitos podem até me criticar, mas sou do tipo Amor Explosão e não Amor Bolha.
     No Amor Bolha, é como se o casal vivesse dentro de uma bolha, onde um dos dois se sente "constrangido" por se expor de alguma forma, seja pegar na mão,  num passeio na praça; seja numa declaração nas redes sociais, etc. Muitas vezes, quem vive com um parceiro assim  é forçado a seguir "as regras" para não perder o "grande amor", já que está cegamente apaixonado.
     No Amor Explosão (que é o meu caso),  um dos dois sente prazer em demonstrar o que sente pelo outro "para o mundo", seja com gestos de carinho em público;  declarações em redes sociais (acho que se um pretenso namorado não tivesse Facebook,  pediria para criar, só pra colocar o relacionamento... rs); declarações surpresas avassaladoras em locais públicos (Hun. .. sei lá. .. shows, televisão,  rádio,  restaurantes, pubs, outdoors).
     Esconder o Amor? Deve ser assim que o Amor Bolha é visto: enrustido, plácido, morno, frio, insípido, incolor..
      Não. Definitivamente não!
     Quem ama deve ter prazer em mostrar o quanto é gostoso estar com o parceiro e demonstrar sim "para o mundo" tudo isso, ora!
    E eu, contrariando a maioria das opiniões,  não posso aceitar para meu ser em ebulição um Amor Bolha. Prefiro mesmo a explosão,  a luz, o colorido, a inquietude, o dinamismo, a erupção, a avalanche, o furacão, a tempestade de declarações fulminantes que chegam e avassalam  de maneira fulminante nossas melhores emoções, fazendo-nos explodir de amor.
    E quem não concordar, aprisione-se e adormeça aí com seu Amor Bolha, que eu vou indo ali, tentando controlar o incêndio da minha alma que se queima de amor.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nem adianta tentar...


Minha inteligência, Maturidade e Perspicácia tornam Efêmera qualquer forma burlesca de permanecer comigo.
E só entende isso quem tem ouvidos capazes de ouvir estrelas, né Olavo Bilac?
Prazer... Auricélia Brito

Amor Declarativo




Como o mundo é mesmo contraditório, gente. As demonstrações de carinho e de amor para uns é romantismo. Já para outros é pura cafonice e ainda dita como motivo de inveja para outros. 


Se em época que Álvares de Azevedo cantava o amor em suas poesias, existissem as redes sociais, fico me perguntando se o mal do século seria outro.

Sinceramente, em dias modernos, de pura virtualidade, vejo que falta romantismo sim. Faltam declarações que dão sabor às relações. Não estas melosas, que aparecem estimuladas apenas para causar inveja, mas aquelas verdadeiramente poéticas em que vemos o sentimento embutido na semântica das palavras usadas.

Falo do amor que ora sabe expor Vinícius de Morais, Carlos Drummond e Camões. O Amor que perpassa pelo coração e chega até a alma em forma de olhar, de toque, de cheiro, de abraço, de beijo, de poesia, música, de grito, de shows, de vôos... enfim, das muitas formas que só um ser voraz e com vontades próprias e exacerbadas conseguem expectar. 

Claro, seres tépidos jamais vão compreender, interpretar, querer ou ensejar atitudes como essas porque pra eles respirar já é suficiente.


Amemos.... amemos... entoemos o amor e não tenhamos vergonha disso!