domingo, 25 de março de 2012

Três grandes artistas brasileiros que se resumem em: orgulho, ensinamento e saudade



Falar em arte no Brasil é algo fácil até porque temos um acervo muito grande de magníficos artistas que se destacam pelo seu potencial não só em nosso país, mas até internacionalmente. Lendo um livro de memórias do nosso escritor Monteiro Lobato, tive a ideia de escrever esta crônica como uma forma de homenagear estes três grandes artistas: Chico Anysio, Luiz Gonzaga e Monteiro Lobato, os quais sou fã incondicional.

Já dizia um estudioso: “Uma obra de arte só se transforma e é uma verdadeira obra de arte quando o público a reconhece”. E isso não faltou a esses três grandes artistas de nosso país e que tanto nos orgulharam e nos orgulham em qualquer tempo e qualquer época.

O último que se foi, bem recente (2012), Chico Anysio, marcou o nosso país com seu humor, suas centenas de papeis, que antes de nos fazerem rir, nos faziam pensar e refletir sobre os mais diversos conflitos e problemas de nossa sociedade. Foi um humorista completo, dinâmico e que aproveitou cada segundo da vida fazendo os outros sorrirem. Como ele mesmo disse: “não tenho medo da morte, tenho pena de morrer”, nós também ficamos triste com sua partida por não sermos mais agraciados com sua arte humorística.

Luiz Gonzaga (Lua) foi o artista da música (cantor, compositor e sanfoneiro), o responsável por fazer a divulgação do nosso forró para todo o Brasil e, porque não dizer, para o mundo. Foi-se há algum tempo, em 1989. Mas sua voz e suas canções chamaram a atenção, tanto pela poesia quanto pela melodia do verdadeiro forró nordestino, seja ele o baião, o xote ou xaxado (suas marcas). O melhor de tudo é que tive uma infância ouvindo esse mestre e me orgulho disso: das verdadeiras e mais bonitas letras de forró de que se tem notícia até hoje.

O último, porém não menos importante artista brasileiro está inserido nas letras, na literatura. Trata-se do nosso “lutador por um Brasil independente”: Monteiro Lobato, que se foi em 1948. Ele foi o poeta das críticas e sátiras, através de seus romances cheios de figuras popularmente brasileiras, como o Jeca Tatu. Mas não se pode deixar de destacar também seus personagens infantis, como as que estão no Sítio do Pica-Pau Amarelo: Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta e Visconde de Sabugosa... que até hoje permeiam a fantasia das crianças.

Três artistas completos: não se pode negar... Perdê-los não foi fácil, porque sabemos do seu imensurável valor para nossa sociedade. O que fica são os seus ensinamentos e a saudade, que é constante, mas que pode ser amenizada através da audiovisualização de programas, como no caso de Chico Anysio; na audição das músicas do “Velho Lua”; e na maravilhosa leitura do escritor Monteiro Lobato. Fica a dica!

Um comentário:

  1. Belíssima homenagem Auricélia! Fazendo uma análise de nossos artistas, pode-se observar que em sua grande maioria, ou seja, os melhores. São todos Nordestinos, que por sua vez, são heróis em toda e qualquer situação, mesmo as ruins. Parabens!!!

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