quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Verdades da Profissão de Professor



Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. (Paulo Freire).

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Baile da Saudade!


A melhor coisa da vida é estar rodeada de amigos... ainda mais numa festa tão tradicional quanto o Baile da Saudade... e se estes amigos são do nosso ramo (imprensa)... melhor ainda... Tudo fica mais fácil: fotos, comentários, babados.. rsrsrs Adorei a festa por estar com vocês: Paiva (www.piripiri40graus.com), Elenilson (Jornal Visão), Michel, Karol Cândido e Marcos Nere (www.portalnopi.com/babadhocs).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Momento Animation....

Sabe aquelas horas que a gente tá sem fazer nada e derrepente dar vontade de fazer, mas não se sabe exatamente o quê?... Pois é... foi num momento assim, no qual estava olhando ums figuras de desenho animado, que me veio à cabeça de fazer uma montagem engraçada com um personagem que eu adooooooooooooro... Shrek... Além de ter uma meiguice que cativa todas as pessoas que assistem a ele, algumas características fazem também com que a gente se apaixone: seu amor incondicional pela Fiona, seu cuidado excessivo com os filhos, sua disposição em ajudar os amigos, sua humildade perante as grandes atribulações de sua vida quando vai visitar a família da Fiona, sua paciência com as brincadeiras do burro, enfim seu semblante de carência afetiva. Tudo isso chama a atenção daquelas pessoas que são capazes não só de ver um ogro horrendo, mas ver um ser com sentimentos, com atitudes e ações dignas dos seres humanos que muitas vezes se acham os mais belos do planeta se considerados fisicamente...

É como dizia
David Hume:

A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.

domingo, 23 de agosto de 2009

O silêncio do meu coração!



Fico angustiada com este silêncio [que vem de dentro] que está cá dentro do meu coração.
Faço coisas e sinto coisas, mas meu coração continua lá como se nada tivesse acontecendo aqui fora.
Ou será que é minha relutância em não querer ouvi-lo para não magoar-me?
Penso que hoje é melhor ficar assim, quieta e imóvel para sentir o "externo", a vida que pulsa aqui fora e que um dia, "por descuido", deixei-a de lado por alguém.
No entanto, sei que ouvir os sinos e trombetas do coração é bom, mas muitas vezes custa caro... custam os amigos... custa a liberdade de "ir e vir".
Deixemos neste momento o coração em silêncio para ouvir o mundo, os sonhos, os desejos, as loucuras... enfim...
Que batam os sinos e trombetas da liberdade emocional e... avante à razão!

Decepção




Por que nos decepcionamos com as pessoas que mais gostamos ou admiramos?
Há um certo paradoxo nesta questão. Confiamos, amamos e queremos bem a alguém pelo simples fato de simpatizarmos ou talvez por um olhar que esconde a verdadeira pessoa que está por trás. Este olhar muitas vezes não é verdadeiro, mas nos seduz e isto é a mágica dos relacionamentos. Sejam eles de amizade ou amor.
Horas, dias, meses... convivendo, relacionando-nos, interagindo, amando... para quê? Um fato banal vem e desmorona tudo. Banal porque não era para acontecer. Traição que não era para se concretizar, mas... fazer o quê?
Nem Freud, com todas as sua pesquisas e análises conseguiu compreender completamente a mente humana.
O que bem sei é que ela é um labirinto onde podemos encontrar muitas portas. Algumas pessoas, felizmente, entram na porta do bem, da bondade, da simplicidade, da autenticidade. Estes são pivilegiados, mas poucos.
Outros, sem tanta sorte, como os primeiros, aterrizam num ambiente de dúvidas, contradições e falsidades.
Oh! Mundo cruel! Como seria com se todos, sem exceção, fossem abençoados com labirintos de bondade, caminhos de autenticidades. Assim, sofreríamos menos e nossos atos teriam consequências significativamente boas, porque isto é a eterna busca do ser humano: SER FELIZ!
(25/07/2009)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Coração... te controla!



Puxa... como é difícil estas coisas do coração... Eu, que já achava que conseguia controlar o meu com a razão, hoje vejo que é complicado...
Gostar de alguém... proibido... puxa... Será que este é meu cartigo por não acreditar mais no amor verdadeiro dos homens???
Sei lá... é difícil saber. Tudo que sei é que lá no fim do túnel do meu coração tá aparecendo uma luizinha de sentimento que está brotando por alguém... e este alguém...??? bem... aí é que tá...
???????????????????????????????????????????????????????????????
E agora???
Vamos ver no que vai dar. Por enquanto devo apenas me resguardar no silêncio do meu ser e esperar... esperar... esperar... ufa!!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O mais belo texto do mundo!




Eu tenho um texto pra você...

um texto que não precisa papel...

um texto que não precisa de tinta...

nem de caneta, nem de lápis, nem de pincel...

um texto que pode ser traduzido

por todas as línguas do planeta...

um texto que fala tudo...

um texto que demonstra carinho...

paixão, amor, desejo...

um texto que só se completa a dois...

um texto que depende de você para ser compreendido...

esse texto é...

UM BEIJO!!!!

(Auricélia Brito – em 24/02/2007)

Felicidade!



Ah... felicidade!!
Estado de espírito fantástico...
estrelas a brilhar...
num mundo de paz...
comida dos famintos...
paz..
enfim...
amor dos amantes acordados...
dos que têm fome de paixão...
feliz sou eu...
num mundo "nosso" e não "meu"...
Deus é tudo...
FELICIDADES!
(Auricélia Brito – em 26/02/2007)

Será??


Ei... alguém já te disse que o teu olhar é capaz de sugar a alma e o coração? Pois é... e mais que isso... és capaz de conquistar o mais quieto ser humano solitário.

És raro... és pedra preciosa para os olhos, pétalas de rosa num banho de amor, própolis de mel para os lábios, sussurros ofegantes de carinho nos ouvidos. Você é... ou será??

Queria descobrir...

Afinal, foi o que observei com os olhos... imagina se eu tiver a sorte de observar com o coração???


Mamãe...
Hoje é dia de comemorar o seu dia, suas qualidades, principalmente pela grandiosidade razão de SER MÃE, que acolhe, que suporta, que afaga, que nutre, que defende, que ajuda, que dar tudo pelo ser que gerou.
Mãe... tu também és responsável para que o teu filho possa crescer... ...crescer como um bom cidadão e assim construir uma sociedade mais justa.
Mãe... tu és, acima de tudo, os raios de luz que Deus deixou para brilhar na vida do teu filho. Auricélia Brito 11-05-2008

Eterno x efêmero




Fui chegando de mansinho

Fazendo eterno o que era efêmero

Obelisco chinês inquebrável

Conquistando o mundo com carinho,

esperança e paz.

Na logicidade do tempo,

Fiz brilhar o que era opaco,

Reviver o já esquecido

E o vento chegar ao intransponível.

Mas agora, o imensurável tempo perdido,

Me faz refletir:

Valeu mesmo a pena?

Sorrir o sorriso dos imperfeitos?

Fazer o errado ser direito?

Destacar a estrela do sem brilho?

Será?

Sim... “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Ver o mundo

Sorrir para a luz do sol

Dormir com a lua

Amizade só é eterna enquanto dura

Vou por aí...

Descanso...

Luz no fim do túnel

Amanhã me vejo.

Busco paz... solidão.

Vida!

Oh Vida!

Vamos lá!

(Auricélia Brito – em 26/10/2006)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Realidade



No momento em que estamos mais esperançosos, algo vem e destrói tudo.
Foi exatamente o que aconteceu no dia 08/06/2008, quando cheguei ao hospital Getúlio Vargas, depois de 2 horas de sono.
Um olhar distante, mas consciente. Uma voz rouca, mas firme. Gestos fracos, mas confiantes. Tudo isso vi em minha mãe, mesmo sem nunca ter sido tocada, auscultada, olhada ou “observada” por algum médico daquele hospital (é revoltante!).
Uma vontade louca de voltar para casa fez com que pedisse para tomar banho. Queria voltar cheirosa, com semblante de saúde e de uma beleza que só ela tinha... natural.
Água fria, sabonete cheiroso, vestido limpinho... davam um ar de confiança inegável.
Mas aí sentiu a mão de Deus em seu peito, quando disse as últimas palavras: “Não vou mais voltar para casa. O médico não vai mais me dar alta, Auricélia”. Talvez quisesse complementar: “porque estou indo para Deus”, mas não deu tempo.
Um olhar penetrante fez ecoar pelo universo seu último suspiro. A dor me desolou nesse instante. Foi o espaço de tempo mais profundo, doloroso e marcante da minha vida e do meu maninho, Aurilson. A minha vontade naquele instante era doar minha vida para minha mãe.
Gritos de socorro ressoaram, mas era inevitável o que estava por vir.
Depois de os médicos (única vez em que a tocaram) tentarem por mais de 20 minutos fazer o impossível, que era trazê-la de volta... a notícia: sua mãe se foi!
Neste momento, não sei e nem lembro o que aconteceu com meus reflexos, pensamentos e emoções, pois chorava e gritava muito. Só lembro de um momento o Aurilson segurando forte meu braço e dizendo que ela estaria bem melhor que nós. Foi aí que senti um sopro de Deus confirmando as palavras de meu irmão.
Daí me fortaleci que nem a torre de Davi e consegui resolver tudo que me aguardava em seguida.
Ligações para Aurizélio, Wilson, Sâmmya, Corrinha, Vovô, Luan, Anne, Célia, Tia Fatinha, Tia Tânia, Vovô Luiz, Rosinha, Guiomar, Conceição Carvalho, Ducarmo etc... Instituto Médico Legal – IML, 6º DP, Funerária Nova Vida Eterna e a viagem de volta a Piripiri. A pior viagem que já fiz em minha vida com meu irmão Aurilson e minha mãe. Sabia que ela estava conosco no carro a viagem inteira, mas sabia também que não poderia mais dar um sorriso, um abraço ou um olhar...
Chegada a Piripiri... Estou “sem pernas”... alguém me pega pelos braços: meu pai... “Eu te amo” e Luizim... Meu irmão Aurilson.... não sei... está em estado de choque.
Vejo todos... família, muitos amigos... enfim. Luan, meu amor, me traz água e me acalenta com seu carinho... Todos ficam ao meu redor e perguntam como tudo aconteceu, tentando compreender.
Ás 21h10, vindo de Lago da Pedra – MA, chega meu irmão Aurizélio e minha cunhada Viviane...
Choro... lágrima... abraço... consolo.
É dia 09/06/2008, às 3h, vindo de avião de Campo Grande – MS até Teresina, chega meu irmão Wilson Filho, acompanhado de Luan, que foi buscá-lo...
Choro... lágrima... abraço... consolo.
Adormeço sem me sentir... Acordo! São 6 horas.
Às 9h30... oração, canção (Oração pelas famílias – Padre Zezinho) tocada por Difi. Um aperto sufoca meu coração pelo presságio da ida de minha mãe.
Ás 10h30 saída do cortejo. Minha mãe, eu, meu pai, Wilson Filho, Aurizélio, Viviane, Célia e Mônica no carro do Gilberto Almeida, acompanhado do carro de som das Casas Bom Jesus tocando músicas de padre Zezinho e muitos... muitos carros com familiares e amigos seguem-nos.
No cemitério, às 10h50 uma última palavra de cada um dos filhos: Aurizélio, Wilson Filho e eu, que concluí com um discurso de agradecimento a todos que nos confortaram, fosse com uma palavra, um abraço, um carinho, um aperto de mão, uma mensagem de celular, ou... um olhar.
Aurilson ficou, ainda em estado de choque! Talvez sem querer acreditar ainda naquilo.
É mãezinha... vai... vai pra junto de Deus e ora por nós.
Eternas saudades! Te amaremos para sempre!

Auricélia Brito
Piripiri-PI, 14/06/2008.

Sonho ou pesadelo?


Quando se está com fome, a vontade que dar é comer aquele prato dos sonhos, o que te deixa em êxtase com a precípua e maravilhosa sensação de degustar a apetitosa guloseima.
Quando se está com sede não dá para pensar em outra coisa a não ser num copo de água bem geladinha, daquela que a gente só encontra no açude Caldeirão, lá em Piripiri.
E quando se está doente? A vontade é de estar no melhor hospital do mundo e sendo atendida pela equipe mais profissional e gabaritada, mas acima de tudo que seja “ser humano”, que tenha sentimentos, que seja igual a nós, digamos “seres inferiores”.
Explico: somos inferiores sim, na condição social e econômica, mas somos superiores pela maneira de ver e pensar o mundo e, principalmente, o nosso próximo.
Escrevo agora não no hospital dos sonhos e certamente, nem gostaria de estar aqui. Mas o destino me trouxe. Aliás, trouxe todos nós para uma enfermaria, onde não temos lençóis, nem bebedouros e às vezes nem um lugar digno para acompanharmos nossos doentes. Estou sim, no Hospital Getúlio Vargas, onde a maioria dos profissionais é eficiente. Não posso negar! Mas falta algo. E este algo é a parte das Relações Humanas. Essa que nós, “seres inferiores” tanto prezamos.
O “atender a um favor que pedimos”, “uma resposta digna para nossas indagações”, um tom de voz condizente com o nosso”... Será que é sonhar demais??
Talvez!
Mas o que vi na televisão e que talvez jamais pensasse em estar nem mesmo próximo, estou sentindo na pele: são macas pelos corredores e, às vezes, até insuficientes; pessoas passando horas em agonia sem serem atendidas; respostas ignorantes; desprezo de seres humanos. Claro!... Tudo isso... com algumas raras exceções. Daí, pergunto-me: meu Deus... onde estou? Mas Tu bem sabes!
Minha mãe... Ah! Minha mãe! Essa é a parte mais dolorosa desta história. Não quer mais conviver conosco neste mundo e isso me deixa numa situação muito desconfortável.
Tomar um coquetel de medicamentos não é a saída para os problemas dela, mas infelizmente o psicológico dela não age igual ao meu.
E estamos aqui, neste que era pra ser “nosso sonho de salvação”, como acontece com a sociedade, desde que começaram a se formar os primeiros médicos, curarem as primeiras doenças e inaugurarem os primeiros hospitais.
Talvez o que falta na vida dos profissionais de saúde seja um “enxergamento para dentro de si”, “projetar-se para o seu eu” como ser humano e comparar isso com o próximo. Quem sabe assim não teríamos pelo menos “uma” razão pertinente de estar num ambiente excessivamente fatigante.
Soube de um hospital novo que o governo inaugurou, mas que ainda não sei ao certo quem deve ir para lá.
Lembrei, neste exato momento, de um texto do Rubem Braga (“Luto da família Silva”) que fala de mais “um silva que morreu na vala comum”. Infelizmente, sou também mais uma silva, mas felizmente minha mãe “ainda” está viva.
A única coisa que sei é que na verdade tenho de pensar no HGV como meu “sonho de realidade” para a cura e assim sair com minha mãe bem e, acima de tudo “viva”, apesar de estar vivendo um intenso pesadelo.

Auricélia Brito
Teresina-PI, 07/06/2008.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Viagem a um mundo meu...

Gosto muito de escrever e me relacionar com as mais diferentes pessoas que se possa imaginar...
Criei este blog para reflexões, transmissão de conhecimento e notícias interessantes do meu dia-a-dia.