domingo, 23 de agosto de 2009

Decepção




Por que nos decepcionamos com as pessoas que mais gostamos ou admiramos?
Há um certo paradoxo nesta questão. Confiamos, amamos e queremos bem a alguém pelo simples fato de simpatizarmos ou talvez por um olhar que esconde a verdadeira pessoa que está por trás. Este olhar muitas vezes não é verdadeiro, mas nos seduz e isto é a mágica dos relacionamentos. Sejam eles de amizade ou amor.
Horas, dias, meses... convivendo, relacionando-nos, interagindo, amando... para quê? Um fato banal vem e desmorona tudo. Banal porque não era para acontecer. Traição que não era para se concretizar, mas... fazer o quê?
Nem Freud, com todas as sua pesquisas e análises conseguiu compreender completamente a mente humana.
O que bem sei é que ela é um labirinto onde podemos encontrar muitas portas. Algumas pessoas, felizmente, entram na porta do bem, da bondade, da simplicidade, da autenticidade. Estes são pivilegiados, mas poucos.
Outros, sem tanta sorte, como os primeiros, aterrizam num ambiente de dúvidas, contradições e falsidades.
Oh! Mundo cruel! Como seria com se todos, sem exceção, fossem abençoados com labirintos de bondade, caminhos de autenticidades. Assim, sofreríamos menos e nossos atos teriam consequências significativamente boas, porque isto é a eterna busca do ser humano: SER FELIZ!
(25/07/2009)

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