sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eterno x efêmero




Fui chegando de mansinho

Fazendo eterno o que era efêmero

Obelisco chinês inquebrável

Conquistando o mundo com carinho,

esperança e paz.

Na logicidade do tempo,

Fiz brilhar o que era opaco,

Reviver o já esquecido

E o vento chegar ao intransponível.

Mas agora, o imensurável tempo perdido,

Me faz refletir:

Valeu mesmo a pena?

Sorrir o sorriso dos imperfeitos?

Fazer o errado ser direito?

Destacar a estrela do sem brilho?

Será?

Sim... “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Ver o mundo

Sorrir para a luz do sol

Dormir com a lua

Amizade só é eterna enquanto dura

Vou por aí...

Descanso...

Luz no fim do túnel

Amanhã me vejo.

Busco paz... solidão.

Vida!

Oh Vida!

Vamos lá!

(Auricélia Brito – em 26/10/2006)

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