Fui chegando de mansinho
Fazendo eterno o que era efêmero
Obelisco chinês inquebrável
Conquistando o mundo com carinho,
esperança e paz.
Na logicidade do tempo,
Fiz brilhar o que era opaco,
Reviver o já esquecido
E o vento chegar ao intransponível.
Mas agora, o imensurável tempo perdido,
Me faz refletir:
Valeu mesmo a pena?
Sorrir o sorriso dos imperfeitos?
Fazer o errado ser direito?
Destacar a estrela do sem brilho?
Será?
Sim... “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Ver o mundo
Sorrir para a luz do sol
Dormir com a lua
Amizade só é eterna enquanto dura
Vou por aí...
Descanso...
Luz no fim do túnel
Amanhã me vejo.
Busco paz... solidão.
Vida!
Oh Vida!
Vamos lá!
(Auricélia Brito – em 26/10/2006)
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