terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Amor Declarativo




Como o mundo é mesmo contraditório, gente. As demonstrações de carinho e de amor para uns é romantismo. Já para outros é pura cafonice e ainda dita como motivo de inveja para outros. 


Se em época que Álvares de Azevedo cantava o amor em suas poesias, existissem as redes sociais, fico me perguntando se o mal do século seria outro.

Sinceramente, em dias modernos, de pura virtualidade, vejo que falta romantismo sim. Faltam declarações que dão sabor às relações. Não estas melosas, que aparecem estimuladas apenas para causar inveja, mas aquelas verdadeiramente poéticas em que vemos o sentimento embutido na semântica das palavras usadas.

Falo do amor que ora sabe expor Vinícius de Morais, Carlos Drummond e Camões. O Amor que perpassa pelo coração e chega até a alma em forma de olhar, de toque, de cheiro, de abraço, de beijo, de poesia, música, de grito, de shows, de vôos... enfim, das muitas formas que só um ser voraz e com vontades próprias e exacerbadas conseguem expectar. 

Claro, seres tépidos jamais vão compreender, interpretar, querer ou ensejar atitudes como essas porque pra eles respirar já é suficiente.


Amemos.... amemos... entoemos o amor e não tenhamos vergonha disso!

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